No contexto do surto do novo coronavírus, as mais de 25 empresas associadas da Associação dos Horticultores, Fruticultores e Floricultores dos Concelhos de Odemira e Aljezur (AHSA), no Sudoeste Alentejano, «continuam a operar e a alimentar a cadeia de distribuição nacional e internacional», para «garantir que a cadeia de fornecimento de alimentos em Portugal não páre». A garantia é dada pela AHSA que, em comunicado, explica que, nas últimas semanas, «e seguindo todas as orientações das autoridades», as suas associadas «priorizaram ao máximo a prevenção e a implementação e adaptação dos seus planos de contingência, estando particularmente atentas a eventuais quebras de fornecimento que o mercado nacional possa estar a sentir e que possam comprometer a qualidade de vida das populações».
A este propósito, Nuno Pereira, presidente da AHSA, sublinha que «a agricultura não pode parar» e que «a venda para o mercado nacional é uma realidade no universo das empresas AHSA e faz todo o sentido que continue a sê-lo». Assim, realça a AHSA, «a agricultura do Sudoeste Alentejano continua a alimentar o País».
No comunicado, a entidade refere ainda que, localmente, tanto a AHSA como as suas associadas «estão também atentas à realidade dos mais desfavorecidos e que podem ser os primeiros a sentir os efeitos da crise». A AHSA indica que «está a ser operacionalizado um sistema de apoio a instituições de cariz social do concelho de Odemira, que possam vir a ter dificuldade em obter alimentos da parte dos seus fornecedores habituais».
As 25 empresas associadas da AHSA – entidade criada em 2004 –, com uma «vertente fortemente exportadora» mas que operam também no mercado interno, representam hoje mais de 200 milhões de euros de facturação anual e abrangem cerca de 3.500 colaboradores. Do portefólio destas empresas fazem parte frutos, produtos hortícolas e ervas aromáticas, para além de flores e plantas ornamentais.