A Lousã Green School foi hoje inaugurada, constituindo-se como um polo do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) dedicado ao conhecimento em torno das florestas, foi anunciado.
Aquele espaço, que resulta de um protocolo entre o IPC e a Câmara da Lousã, celebrado em 2022, irá funcionar como um “’hub’ de formação na área das operações florestais e do desenvolvimento sustentável”, afirmou o Politécnico de Coimbra, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
No discurso da cerimónia de inauguração, o presidente da Câmara da Lousã, Luís Antunes, considerou que aquele polo amplia a “oferta formativa no concelho”, reforçando o seu posicionamento “e atratividade no contexto regional”.
Para o autarca, a Lousã Green School “evidencia o trabalho em rede” e permitirá formar os agentes que operam na vertente da floresta, uma área “tão identitária e expressiva no concelho e na região”.
Segundo Luís Antunes, este novo polo permitirá também assegurar formação em áreas como o desenvolvimento, estando também previsto um envolvimento de entidades públicas e privadas no projeto.
O presidente daquele município do distrito de Coimbra destacou ainda o facto de a escola permitir dar “um novo uso” ao antigo edifício da EDP da Lousã, ficando próximo de uma das estações do futuro Sistema de Mobilidade do Mondego.
Contactado pela agência Lusa, o presidente do IPC, Jorge Conde, referiu que a escola tem, neste momento, a funcionar um curso técnico superior profissional, na área das redes e sistemas informáticos, com 15 alunos.
Para o ano, a Lousã Green School vai abrir 25 vagas para esse mesmo curso e o mesmo número de lugares para outros dois, na área das operações florestais e proteção civil, referiu.
“Teremos três cursos, com 25 vagas cada um. Caso sejam preenchidas todas as vagas, no início do ano letivo 2025/2026 haverá 160 alunos, numa perspetiva otimista, que nem sempre é fácil preencher todas as vagas, sobretudo num polo que está a nascer”, aclarou.
Para além destes cursos técnicos, haverá também pós-graduações e micrograduações com “áreas que tenham a ver com o território”, estando também a ser pensado, para o futuro, um curso técnico ligado ao combate ao fogo e um projeto que permita “capacitar melhor o tecido empresarial da Lousã”, avançou Jorge Conde.
Segundo o presidente do Politécnico, aquele polo, que está a funcionar desde 2023, tem instalações que permitem duplicar os atuais espaços de aulas existentes.